Um policial militar foi assassinado durante uma tentativa de assalto na noite de quinta-feira, 18 de abril, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A vítima é o subtenente Marcelo Lima dos Santos, de 49 anos, que estava lotado no 41º Batalhão de Polícia Militar (41º BPM), em Irajá.
Detalhes do crime na Avenida Presidente Lincoln
O crime ocorreu por volta das 22h, em frente a um mercado atacadista localizado na Avenida Presidente Lincoln, no bairro Jardim Meriti. De acordo com informações preliminares e relatos de testemunhas, o subtenente estava acompanhado de sua esposa quando foi abordado por criminosos que ocupavam um Jeep Renegade na cor preta.
Os assaltantes teriam iniciado a ação e, ao perceberem que se tratava de um policial militar, efetuaram disparos. Marcelo Lima dos Santos tentou reagir à investida, mas foi atingido por um tiro no peito. Os criminosos fugiram do local levando apenas a bolsa da esposa do PM, que não sofreu ferimentos.
Socorro e investigação do caso
O subtenente foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de São João de Meriti, mas não resistiu aos graves ferimentos. Investigadores confirmaram que a vítima estava armada com uma pistola Glock calibre .40, que não chegou a ser utilizada durante o confronto.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) assumiu as investigações para apurar todas as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis. Até o momento desta publicação, ninguém havia sido preso em conexão com o assassinato. As polícias Militar e Civil ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o caso.
Contexto e impacto
A morte do subtenente Marcelo reacende o debate sobre a violência e a segurança pública na Baixada Fluminense, uma região que historicamente enfrenta altos índices de criminalidade. O fato de a vítima ser um agente da lei, supostamente alvejado após os criminosos identificarem sua profissão, chama atenção para os riscos enfrentados pelos policiais, mesmo fora de seu horário de serviço.
A perda de um profissional com anos de experiência, lotado em uma unidade operacional como o 41º BPM, representa um duro golpe para a corporação e para a sociedade, que depende do trabalho desses servidores para a manutenção da ordem.