Mulher de 29 anos é vítima de feminicídio em Águas Lindas de Goiás
Feminicídio em Águas Lindas: mulher de 29 anos morta

A Polícia Civil de Goiás investiga o feminicídio de uma jovem de 29 anos, ocorrido em Águas Lindas de Goiás, cidade do Entorno do Distrito Federal. O corpo de Larissa Conceição do Amaral foi encontrado dentro de sua própria residência.

Detalhes do crime e a descoberta

Segundo relatos de amigos e familiares, a vítima tentou contato com uma tia na madrugada do último domingo (14). Preocupados com o silêncio incomum de Larissa, que sempre respondia às mensagens, familiares foram até a casa dela na manhã seguinte.

"Meu ex foi à casa dela pela manhã, bateu no portão, porém ninguém atendeu. Depois disso, todo mundo ficou preocupado porque ela não ficava sem responder ninguém", contou a amiga Emilly Soares, que é prima do ex-marido da vítima.

Ao adentrar o local, encontraram a cena do crime. Larissa, que trabalhava como atendente em um bar e restaurante, foi brutalmente agredida. O suspeito não utilizou faca, mas a espancou com muita violência, conforme descrição repassada à polícia.

Cena de violência extrema e investigação

O relato do ex-marido de Emilly, que viu o corpo, descreve uma agressão feroz. "Não teve facada. Ele (o suspeito) bateu muito nela, muito murro. E bateu a cabeça dela. Na casa, tinha muito cabelo dela no chão", detalhou a amiga.

A vítima era mãe de um filho de 6 anos, que, por sorte, não estava na casa no momento do crime. O caso está sob a responsabilidade do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil.

Até o momento, as autoridades não divulgaram a identidade de um suspeito. O corpo de Larissa ainda aguardava liberação do Instituto Médico Legal (IML) para que a família pudesse realizar o sepultamento.

Um trágico retrato da violência

Este caso se soma aos alarmantes números de violência letal contra mulheres no Brasil. A investigação segue para esclarecer os motivos e prender o autor do crime violento.

A tragédia em Águas Lindas deixa uma criança órfã de mãe e expõe, mais uma vez, a urgência de combater a violência de gênero. A comunidade local está em choque com a brutalidade do ocorrido.