Uma revelação estarrecedora emergiu nesta quarta-feira (30) sobre os corpos encontrados após a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro. De acordo com o secretário de Polícia Civil, Luis Antonio de Sousa Braga, há fortes indícios de que criminosos tenham provocado novas lesões nos corpos das vítimas já após suas mortes.
Violência Pós-Morte Choca Autoridades
Os detalhes divulgados pelo secretário pintam um cenário de extrema brutalidade. Entre os casos investigados, está o de um corpo que foi encontrado decapitado, levantando suspeitas de que a mutilação ocorreu depois que a vítima já havia falecido.
"Temos informações de que os corpos sofreram novas lesões após a morte", confirmou Braga durante coletiva de imprensa, sem fornecer mais detalhes sobre a natureza exata dessas lesões adicionais.
Megaoperação no Complexo da Maré
A operação que deu origem a essa investigação macabra ocorreu na terça-feira (29) no Complexo da Maré, conjunto de 16 favelas na Zona Norte do Rio. A ação policial de grande porte mobilizou efetivos consideráveis e resultou em intensos confrontos com facções criminosas que controlam a região.
Embora o secretário não tenha confirmado o número exato de vítimas, a operação foi marcada por confrontos violentos entre policiais e criminosos, resultando em mortes de ambos os lados.
Investigação em Andamento
A Polícia Civil já iniciou investigações para apurar as circunstâncias exatas das mortes e as supostas mutilações posteriores. As perícias nos corpos serão fundamentais para determinar:
- O momento exato em que as lesões foram infligidas
- Se houve realmente violação dos corpos após a morte
- As causas oficiais dos óbitos
- Possíveis responsáveis pelas mutilações
O caso expõe o grau de violência presente nos confrontos entre facções e forças de segurança no Rio de Janeiro, chegando a extremos que chocam mesmo investigadores experientes.