Servidor público é assassinado a tiros em acampamento de Rondônia; ciúmes é motivação
Servidor público assassinado em Teixeirópolis (RO)

Um crime violento chocou a região de Teixeirópolis, em Rondônia, na última sexta-feira (12). Reginaldo Rodrigues Sutil Camargo, servidor público, foi assassinado a tiros dentro de um acampamento de trabalhadores. As investigações da Polícia Civil apontam que a motivação principal teria sido ciúmes.

Detalhes do crime no acampamento

O homicídio ocorreu em um alojamento que abrigava cerca de dez funcionários. De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito chegou ao local alegando que seu carro havia atolado e pediu ajuda a um dos trabalhadores. No momento da conversa, a vítima, Reginaldo, se aproximou e foi imediatamente confrontada pelo homem.

O agressor questionou Reginaldo sobre supostas mensagens e imagens trocadas com sua esposa. Apesar das negativas da vítima, o suspeito mostrou no celular conversas que considerava provas. A discussão escalou rapidamente para a violência.

Execução e fuga do assassino

Irritado com as respostas de Reginaldo, o homem sacou um revólver e efetuou vários disparos. A vítima tentou fugir, mas foi atingida por dois tiros: um na mão e outro no tórax. Reginaldo caiu próximo a uma escada, sem chance de sobrevivência.

Após cometer o crime, o suspeito fugiu do local utilizando uma motocicleta. O Hospital Municipal de Teixeirópolis foi acionado, mas quando a equipe médica chegou, o servidor público já estava morto.

Investigações e busca por provas

A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste, responsável pelo caso, iniciou buscas imediatas para localizar o assassino. Durante as diligências, os investigadores apreenderam itens importantes no local do crime:

  • Uma espingarda calibre .22
  • Câmeras de monitoramento
  • Um celular com indícios de tentativa de apagar provas

Até o momento, o suspeito não foi localizado. As investigações seguem para esclarecer todos os detalhes do homicídio e prender o autor.

Reginaldo Rodrigues Sutil Camargo era servidor da Prefeitura de Vale do Paraíso e estava cedido ao Departamento de Estradas de Rodagem de Rondônia (DER), onde trabalhava no momento do trágico incidente. O caso é tratado como um crime passional com desfecho fatal, abalando a comunidade local e os colegas de trabalho da vítima.