Homem de 39 anos preso por estupro em Santa Cruz do Rio Pardo (SP)
Preso por estupro em Santa Cruz do Rio Pardo (SP)

A Polícia Civil de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo, investiga um caso de estupro que resultou na prisão em flagrante de um homem de 39 anos. O crime ocorreu na última quarta-feira (17), mas as informações só foram divulgadas pelas autoridades neste sábado (20).

Detalhes do crime e prisão do suspeito

De acordo com o relato policial, o acusado se aproveitou de um conhecido da família para entrar na residência da vítima, uma jovem de 23 anos. O pretexto utilizado foi o de precisar usar o banheiro. Uma vez dentro da casa, o homem teria iniciado uma abordagem invasiva, culminando no abuso sexual da moradora.

A vítima conseguiu fazer a denúncia, o que permitiu que a Polícia Militar localizasse e detivesse o suspeito ainda na mesma data do crime. Em sua defesa, o homem de 39 anos negou a acusação de estupro. Ele alegou à polícia que apenas teria dado um abraço na jovem, sob a justificativa de ser um cumprimento de "Feliz Natal".

Histórico criminal e pedido de prisão preventiva

O delegado responsável pelo caso confirmou a prisão em flagrante pelo crime de estupro e já solicitou à Justiça a conversão da detenção para prisão preventiva. O pedido se baseia no histórico criminal considerado grave do investigado.

Conforme os registros policiais, o homem de 39 anos já possui passagens por outros delitos, incluindo:

  • Importunação sexual
  • Tentativa de homicídio
  • Violência doméstica

Diante desse perfil, o representante da Polícia Civil argumentou pela necessidade de mantê-lo preso para garantir a ordem pública e as investigações. O pedido de prisão preventiva ainda está sob análise do Poder Judiciário. Enquanto aguarda a decisão, o suspeito permanece custodiado à disposição da Justiça.

Andamento do caso e apurações

As investigações seguem em andamento na delegacia de Santa Cruz do Rio Pardo para apurar todos os detalhes e circunstâncias do ocorrido. A polícia coleta provas e ouve testemunhas para consolidar o inquérito que será enviado ao Ministério Público e, posteriormente, à Justiça.

O caso reacende o alerta para crimes de violência sexual, que frequentemente ocorrem em ambientes considerados seguros pelas vítimas e são praticados por pessoas próximas ou conhecidas. A rapidez na ação policial após a denúncia foi crucial para a prisão imediata do acusado.