Um psicólogo de 39 anos, acusado de cometer atos de crueldade contra gatos no Distrito Federal, recuperou a liberdade após passar sete meses atrás das grades. O caso, que chocou defensores dos animais e a comunidade local, ainda não chegou ao seu desfecho final.
Os detalhes do caso
As investigações começaram em março de 2024, quando denúncias de maus-tratos a felinos na região do Lago Sul começaram a chegar às autoridades. Segundo as acusações, o profissional da área de saúde mental seria responsável por sequestrar, torturar e matar diversos gatos que viviam nas ruas do bairro.
As evidências reunidas pela polícia incluíam:
- Testemunhas que relataram ter visto o psicólogo capturando animais
- Provas materiais encontradas em sua residência
- Registros que conectavam o acusado aos locais onde os crimes ocorreram
Prisão e liberdade condicional
O psicólogo foi preso em flagrante no dia 30 de março de 2024 e desde então permanecia no Complexo Penitenciário da Papuda. Na última quarta-feira, no entanto, a Justiça decidiu pela soltura do acusado, que agora responderá ao processo em liberdade.
A decisão levou em consideração que:
- O investigado já cumpriu significativo período de detenção
- Não há registros de que ele tenha cometido outros crimes durante o processo
- O caso ainda não teve sentença definitiva
Próximos passos do processo
Embora esteja em liberdade, o psicólogo não está isento de responsabilidade. Ele continua respondendo judicialmente pelos crimes de maus-tratos a animais, que podem render pena de até cinco anos de prisão.
O julgamento está marcado para ocorrer nos próximos meses, quando serão apresentadas todas as provas colhidas pela investigação. A defesa do acusado mantém a tese de que não há evidências suficientes para condenação.
Enquanto isso, protetores de animais e moradores da região acompanham com atenção o desenrolar do caso, esperando que a Justiça seja feita para os animais que teriam sido vítimas de tanta crueldade.