Uma operação de fiscalização em larga escala realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) expôs realidade preocupante no sistema de saúde do estado. A ação, denominada "Operação Saúde Pública", ocorreu simultaneamente em 16 unidades hospitalares espalhadas por diversas regiões mineiras.
Fiscalização surpresa revela problemas estruturais
A equipe de auditores do TCE-MG chegou sem aviso prévio aos hospitais para verificar in loco as condições de funcionamento. O foco da inspeção foi em aspectos críticos que impactam diretamente no atendimento à população:
- Estado de conservação das instalações físicas
- Disponibilidade de equipamentos médicos
- Existência e validade de medicamentos essenciais
- Condições de higiene e limpeza
- Documentação técnica e administrativa
Problemas encontrados preocupam especialistas
As primeiras constatações da fiscalização indicam situações que comprometem a qualidade do serviço prestado à população. Entre as irregularidades identificadas estão:
- Equipamentos médicos obsoletos ou sem manutenção adequada
- Falta de medicamentos básicos na farmácia hospitalar
- Problemas na infraestrutura predial, incluindo infiltrações
- Documentação incompleta ou desatualizada
- Falta de profissionais em setores essenciais
Próximos passos da fiscalização
Os auditores do Tribunal de Contas estão consolidando todas as informações coletadas durante a operação. Os gestores dos hospitais fiscalizados terão prazo para se manifestar sobre as irregularidades encontradas antes da publicação do relatório final.
"O objetivo principal é melhorar a qualidade do serviço público de saúde que chega à população", destacou um dos coordenadores da operação.
A expectativa é que as recomendações do TCE-MG resultem em melhorias concretas no sistema de saúde mineiro, garantindo que os recursos públicos sejam aplicados de forma eficiente e que os cidadãos recebam atendimento de qualidade.
