Adolescente de 15 anos morre após queda de bicicleta em parque de Botucatu
Jovem morre após cair de bicicleta em Botucatu

Uma tragédia abalou a cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, na última semana. Júlia Agostinho Lopes Iglesia, de apenas 15 anos, faleceu após sofrer uma queda enquanto andava de bicicleta em um parque da cidade. O acidente, que aconteceu no dia 12 de dezembro, resultou em ferimentos graves na cabeça da adolescente.

Detalhes do acidente fatal

O fato ocorreu no Parque Linear do Ribeirão Lavapés, um local de lazer bastante frequentado pela comunidade. Segundo informações do Boletim de Ocorrência, Júlia pedalava normalmente quando, por motivos ainda não totalmente esclarecidos, perdeu o equilíbrio e caiu da bicicleta. A queda foi grave, e a jovem bateu a cabeça com força no chão.

Imediatamente socorrida, ela foi levada para a emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB). A equipe médica realizou exames de tomografia, que revelaram um sangramento intracraniano. Apesar de todos os esforços para salvar sua vida, a pressão dentro do crânio aumentou, levando a uma parada cardiorrespiratória. A adolescente não resistiu aos ferimentos.

Comoção e homenagens à jovem

A morte de Júlia causou profunda tristeza entre amigos, familiares e toda a comunidade. A jovem era integrante do grupo “Jovens com Cristo” da Catedral de Botucatu, que publicou uma nota expressando pesar. "Ela será lembrada com muito carinho por todos da comunidade, onde deixou marcas de amor", dizia o texto, que também pedia orações para confortar os entes queridos.

Aluna da Escola Estadual Pedro Torres, Júlia também foi homenageada pela instituição de ensino. Em uma mensagem emocionada, a escola se despediu da "amada aluna", destacando que ela era uma "luz" para o local e que sua falta será sentida por todos.

Sepultamento e conclusão do caso

O corpo de Júlia Agostinho Lopes Iglesia foi sepultado na manhã do domingo, 14 de dezembro, em Nova Odessa (SP), cidade de origem de sua família. A Polícia Civil registrou o caso como uma morte acidental, não havendo indícios de qualquer outro tipo de intervenção ou negligência que tenha causado o trágico desfecho.

O incidente serve como um triste alerta sobre a importância do uso de equipamentos de segurança, como o capacete, durante a prática de atividades como o ciclismo, mesmo em ambientes aparentemente seguros como parques urbanos.