Grandes empresas no Brasil enfrentam prejuízos financeiros significativos devido a casos de assédio no ambiente de trabalho. Uma análise recente revela que essas organizações podem perder mais de 20 milhões de reais por ano com consequências de assédio moral e sexual.
Como foi calculado o impacto financeiro
A estimativa foi desenvolvida pela organização Livre de Assédio, liderada pela CEO Ana Addobbati. O cálculo utiliza a Calculadora de Custo do Risco de Assédio, ferramenta criada com base em dados de fontes como KPMG, CNJ, TST, Gallup e estudos acadêmicos nacionais.
Os valores consideram diversos fatores que impactam diretamente as finanças corporativas:
- Pagamento de indenizações trabalhistas
- Afastamentos de funcionários
- Rotatividade de pessoal
- Redução da produtividade das equipes
As consequências além dos números
Além do impacto financeiro direto, os casos de assédio geram danos intangíveis para as empresas. O ambiente de trabalho se torna hostil, afetando o moral dos colaboradores e a reputação da organização no mercado.
A data da análise, 9 de novembro de 2025, marca um alerta importante para o setor corporativo brasileiro. Os números demonstram que investir em prevenção ao assédio não é apenas uma questão ética, mas também uma necessidade econômica.
Por que as empresas precisam agir
Os R$ 20 milhões anuais em perdas representam apenas o custo mensurável. Quando consideramos o impacto na cultura organizacional e na marca empregadora, o prejuízo pode ser ainda maior.
As empresas que implementam políticas eficazes de combate ao assédio não apenas evitam essas perdas financeiras, mas também criam ambientes mais produtivos e atraentes para talentos.