Um grupo de importantes nomes da dramaturgia brasileira iniciou um movimento público para reivindicar maior presença nas produções televisivas. A campanha, batizada de #EuQueroVeteranoNaTV, ganhou força nas redes sociais através de um vídeo manifesto.
Manifesto por mais representatividade
No dia 17 de dezembro de 2025, a agência de talentos Montenegro Talents divulgou um material de três minutos e meio em sua conta no Instagram. A produção reúne artistas veteranos repetindo em uníssono a frase que se tornou o lema do movimento: "Eu quero veterano na TV".
Entre os participantes estão figuras icônicas da televisão brasileira, como Stênio Garcia, Suely Franco, João Camargo, Bete Mendes, Ana Lúcia Torre e Nathalia Timberg. A legenda da publicação deixa claro o propósito da iniciativa, afirmando que o talento não tem prazo de validade.
Experiência como pilar cultural
Segundo os organizadores, a campanha surge da percepção de que os grandes nomes da dramaturgia nacional vêm ocupando cada vez menos papéis de destaque. O texto publicado pela agência argumenta que a experiência, a técnica e o carisma desses profissionais são pilares fundamentais da cultura brasileira.
A Montenegro Talents elenca três benefícios principais da maior participação de atores veteranos:
- Elevação do nível artístico das produções.
- Geração de um vínculo de afetividade mais forte com o público.
- Atuação como mentores para as novas gerações de artistas.
Um apelo ao setor audiovisual
A campanha não é apenas um desabafo, mas um chamado à reflexão para produtores, diretores e emissoras. A mensagem sublinha que excluir veteranos significa desperdiçar um patrimônio vivo de conhecimento e história da televisão.
O vídeo completo da campanha #EuQueroVeteranoNaTV permanece disponível no perfil oficial da agência no Instagram, servindo como um documento e um apelo por mudanças concretas no mercado.
O movimento acontece em um contexto de discussões mais amplas sobre diversidade etária e valorização da memória artística, indicando que a pauta deve ganhar ainda mais relevância nos próximos meses.