A Meta, empresa controladora do Facebook, concluiu nesta segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, o processo de descontinuação dos aplicativos dedicados do Messenger para os sistemas operacionais Windows, da Microsoft, e macOS, da Apple. A medida, anunciada oficialmente em outubro, foi colocada em prática conforme o cronograma previsto.
Fim dos apps nativos e migração obrigatória
Com a mudança, os usuários que acessavam o serviço de mensagens por meio dos programas instalados em seus computadores agora têm uma única alternativa: a versão web do Messenger. A ferramenta continua disponível para troca de mensagens com contatos, mas agora deve ser acessada diretamente pelo navegador de internet.
Os aplicativos foram removidos das lojas oficiais da Microsoft (Microsoft Store) e da Apple (App Store). Além disso, quem tentar abrir o programa ainda instalado no computador será automaticamente redirecionado para a interface baseada na web.
Notificações e prazo de adaptação
A empresa havia detalhado o processo em sua página oficial de suporte. Conforme comunicado, os usuários ativos dos aplicativos para desktop receberiam uma notificação diretamente no serviço quando o processo de descontinuação começasse. Isso provavelmente foi a forma como muitos descobriram a mudança.
No caso específico dos usuários de Mac, a Meta estabeleceu um prazo de adaptação. Eles tiveram um período de 60 dias, contados a partir do anúncio em outubro, para continuar usando o aplicativo antes do encerramento definitivo. Após essa data, o software deixou de funcionar completamente.
A recomendação da empresa é que os usuários de macOS removam o aplicativo de seus computadores, já que ele não é mais utilizável. O mesmo vale para a versão do Windows.
O que muda para o usuário?
A principal diferença está na experiência do usuário. Em vez de um programa independente, com ícone na área de trabalho ou no menu iniciar, as conversas agora devem ser gerenciadas através de uma aba do navegador. A funcionalidade central de envio e recebimento de mensagens é mantida.
Esta decisão faz parte de uma estratégia mais ampla da Meta de simplificar e unificar o suporte a suas plataformas, focando recursos no desenvolvimento das versões web e mobile. A medida também reduz a complexidade de manter e atualizar aplicativos para múltiplas plataformas de desktop.