Uma nova ameaça de interrupção nos serviços de coleta de lixo voltou a preocupar a população de Teresina. Nesta quarta-feira, 17 de janeiro, os trabalhadores da limpeza pública iniciaram uma greve por tempo indeterminado nas regiões Sul e Sudeste da capital piauiense.
Motivos da paralisação dos garis
De acordo com o sindicato que representa a categoria, a empresa Ibero Lusitana, responsável pela prestação do serviço nessas áreas, descumpriu acordos financeiros com seus funcionários. Os principais pontos de conflito são o não pagamento das horas extras referentes a novembro e o atraso no vale-alimentação de dezembro.
A decisão pela paralisação foi tomada após a empresa não honrar com os compromissos assumidos, levando os trabalhadores a uma medida extrema para reivindicar seus direitos. A greve começou nas primeiras horas da manhã e não há previsão de retorno às atividades.
Impacto direto para os moradores
A paralisação afeta diretamente milhares de residências e comércios nas Zonas Sul e Sudeste de Teresina. Com a interrupção da coleta, o acúmulo de resíduos nas vias públicas e a possibilidade de proliferação de animais e insetos tornam-se uma preocupação imediata para a saúde pública e o bem-estar da comunidade.
Moradores das regiões impactadas relatam apreensão com a situação, que se repete em um cenário já conhecido de instabilidade nos serviços públicos essenciais. A falta de um cronograma para a normalização do serviço aumenta a insegurança.
Repercussão e busca por soluções
O sindicato mantém a greve como forma de pressionar a empresa Ibero Lusitana a regularizar imediatamente os pagamentos pendentes. Enquanto isso, a população aguarda uma solução rápida para que a coleta de lixo seja restabelecida, evitando maiores transtornos sanitários e urbanos.
A situação coloca em evidência a fragilidade dos contratos de prestação de serviço e a necessidade de fiscalização mais rigorosa para garantir o cumprimento das obrigações trabalhistas e a continuidade de um serviço tão vital para a cidade.
