A arena do entretenimento brasileiro foi palco de mais uma polêmica nesta semana, envolvendo uma estrela da música sertaneja e uma decisão de programação de uma grande emissora. O caso ganhou contornos políticos após a intervenção de uma parlamentar conhecida por suas opiniões contundentes.
A polêmica entre Zezé di Camargo e o SBT
O fato central ocorreu na quinta-feira, 18 de dezembro de 2025. Nesta data, tornou-se público que o SBT cancelou o especial de final de ano do cantor Zezé di Camargo, integrante da dupla Zezé di Camargo & Luciano. A emissora tomou a decisão após o artista ter feito críticas públicas à rede de televisão.
No lugar do programa especial do músico, a grade de programação do canal foi preenchida com um episódio inédito da série mexicana "Chaves", um dos programas mais icônicos e com maior audiência na história da televisão brasileira.
A opinião pública de Erika Hilton
O caso não passou despercebido no cenário político. Na mesma quinta-feira, a deputada federal Erika Hilton, do Psol, decidiu se manifestar sobre o assunto através de suas redes sociais. A parlamentar, que é uma figura ativa e influente em debates culturais e sociais, fez uma declaração irônica que rapidamente viralizou.
"Chaves agrega muito mais do que Zezé di Camargo, né?", questionou Erika Hilton, deixando clara sua posição sobre a troca feita pela emissora. A fala da deputada foi interpretada como um apoio tácito à decisão do SBT de priorizar o seriado clássico em detrimento do show do cantor sertanejo.
Repercussão e contexto da fala
A intervenção de Erika Hilton coloca a polêmica televisiva em um patamar diferente, inserindo-a no debate público mais amplo sobre cultura, entretenimento e valores midiáticos. A deputada tem histórico de defender pautas progressistas e frequentemente comenta assuntos da cultura pop, usando sua plataforma para gerar discussão.
Do outro lado, Zezé di Camargo representa um dos nomes mais consolidados e populares da música sertaneja no Brasil, com uma carreira de décadas e milhões de fãs. A substituição de seu especial por um episódio de "Chaves" levanta questões sobre:
- A estratégia de programação das emissoras em períodos de final de ano.
- O poder de artistas versus o poder de franquias de conteúdo consagradas.
- O impacto de críticas públicas de artistas em seus relacionamentos com as redes de TV.
A situação permanece em aberto, sem um posicionamento adicional mais detalhado nem do SBT nem do cantor sobre o comentário da deputada. No entanto, o episódio já se configura como mais um capítulo dos frequentes embates entre personalidades públicas, política e a indústria do entretenimento no Brasil.
