Ataque terrorista no norte de Israel mata duas pessoas e provoca represália militar
Ataque terrorista em Israel deixa duas vítimas fatais

Duas pessoas foram mortas em um ataque terrorista classificado como "em movimento" no norte de Israel nesta sexta-feira, 26 de dezembro de 2025. O episódio, promovido por um palestino da Cisjordânia, atingiu duas cidades diferentes e levou o governo israelense a ordenar uma operação militar de represália na vila de origem do suspeito.

Detalhes do ataque em movimento

O ataque começou na cidade de Beit Shean, localizada nas proximidades da Jordânia. Lá, o agressor atropelou um homem de 68 anos. Em seguida, deslocou-se para a região do kibutz de Ein Harod, onde esfaqueou uma mulher de 18 anos. Ambos os ataques resultaram na morte das vítimas, conforme confirmado pelo serviço médico israelense Magen David Adom, equivalente à Cruz Vermelha no país.

O suspeito, identificado pelas autoridades apenas como um residente dos territórios governados pela Autoridade Palestina, foi ferido a tiros por um civil transeunte que interveio. Ele foi socorrido e levado para um hospital. Um adolescente também ficou ferido durante o episódio, de acordo com os serviços de ambulância.

Resposta imediata das autoridades israelenses

Em reação ao atentado, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, determinou uma ação militar imediata. Ele ordenou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) conduzissem uma operação na vila palestina de Qabatiya, localizada no norte da Cisjordânia e onde o suspeito tinha residência fixa.

Katz exigiu uma ação "firme e imediata" com o objetivo de "localizar e parar todos os terroristas e atingir somente a infraestrutura da vila". As IDF confirmaram que estão se preparando para a ação no território palestino.

Contexto e tensões persistentes

O ataque ocorre em um momento de tensão contínua entre israelenses e palestinos. A Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967 e onde fica a vila de Qabatiya, é frequentemente palco de confrontos e operações militares. O episódio desta sexta-feira reforça o ciclo de violência que tem marcado a região, onde ataques individuais e respostas militares são recorrentes.

As vítimas, um idoso e uma jovem adulta, ainda não tiveram suas identidades divulgadas publicamente. O ataque, pela sua natureza móvel e letal, foi rapidamente classificado como terrorista pelas autoridades de segurança israelenses, acionando o protocolo de resposta que inclui operações em território controlado pela Autoridade Palestina.