CGU afasta servidor que agrediu ex-namorada e criança de 4 anos em garagem
Servidor da CGU afastado após agredir ex e criança

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou o afastamento de um de seus servidores, o auditor David Cosac Junior, após ele ser flagrado agredindo brutalmente a ex-namorada e o filho dela, uma criança de apenas quatro anos. O caso de violência doméstica ocorreu na garagem do prédio onde o servidor mora, no Distrito Federal, e as imagens chocantes vieram a público esta semana.

Detalhes do ataque violento

O episódio aconteceu na noite do dia 7 de dezembro. Nas imagens de segurança, é possível ver David Cosac Junior conversando com a ex-companheira, que segurava o filho no colo. De repente, o servidor solta uma sacola no chão e parte para a agressão física, desferindo socos contra a mulher e a criança.

As duas vítimas são derrubadas no chão e continuam a ser espancadas. A violência só é interrompida quando a porta do elevador se abre no local. A Polícia Civil do DF tomou conhecimento do caso através de uma denúncia anônima e, após receber as imagens, deu início às investigações.

Investigação policial e medidas protetivas

Em contato com os agentes, a vítima confirmou que já havia terminado o relacionamento com David Cosac. Mãe e filho passaram por exames de corpo de delito, e os laudos confirmaram hematomas e manchas vermelhas na criança, além de lesões na mulher.

A polícia indiciou o auditor por lesão corporal contra a mulher e maus tratos contra a criança. A Justiça, por sua vez, concedeu medidas protetivas de urgência para a mãe e o filho, proibindo David de se aproximar das vítimas. No pedido de proteção, a mulher relatou que o ex-companheiro tinha ciúme excessivo.

Afastamento pela CGU e próximos passos

Nesta sexta-feira, dia 26 de janeiro, a Controladoria-Geral da União oficializou no Diário Oficial da União o afastamento do servidor por sessenta dias. Durante o período de investigação interna, David Cosac Junior também está proibido de entrar nos prédios da CGU e de acessar os sistemas do órgão.

O caso segue sob investigação tanto na esfera criminal quanto na administrativa. Até o momento, não foi possível estabelecer contato com a defesa do servidor afastado para que se pronunciasse sobre as acusações.