Uma onda de calor intenso que atinge a região Noroeste Fluminense tem gerado um aumento significativo na procura por atendimento médico em Itaperuna. As unidades de saúde do município registram um pico de casos relacionados diretamente às altas temperaturas.
Números preocupantes nas unidades de saúde
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde de Itaperuna, o Pronto-Atendimento (PU) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estão registrando uma média de 70 casos por dia de pessoas com problemas de saúde agravados pelo calor. O levantamento oficial aponta que os sintomas mais comuns são desidratação, queda de pressão arterial, tontura e mal-estar geral.
População vulnerável em alerta
Os grupos que mais sofrem com as condições climáticas extremas são os idosos, pessoas com obesidade e pacientes que já possuem doenças crônicas. A situação se tornou tangível na história de Gilliard Rodrigues, que precisou levar o pai, Carlos Magno, para atendimento médico. O idoso, que é acamado, passou mal devido ao calor intenso e precisou ficar em observação na unidade de saúde.
Além dos riscos à saúde, a população de algumas localidades ainda enfrenta transtornos adicionais causados pela falta de água, o que potencializa os efeitos da desidratação e do calor.
Orientações das autoridades de saúde
O secretário municipal de Saúde, Sávio Sabóia, reforça que o aumento da demanda nos serviços é um alerta para a necessidade de cuidados preventivos básicos. As recomendações principais das autoridades são claras e diretas:
- Ingerir bastante água ao longo de todo o dia, mantendo uma hidratação constante.
- Evitar a exposição ao sol e atividades ao ar livre nos horários de pico do calor, geralmente entre 10h e 16h.
- Redobrar a atenção com os grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças preexistentes.
O cenário atual em Itaperuna serve como um alerta para toda a região sobre os impactos diretos das mudanças climáticas e das ondas de calor na saúde pública, exigindo adaptação e cuidados especiais da população.