O presidente Luiz Inácio Lula da Silva traçou os planos para o início do ano de 2026, um período que antecede as eleições gerais. Durante a reunião ministerial realizada na semana passada, o chefe do Executivo comunicou a sua equipe que a rotina de trabalho no Palácio do Planalto seguirá normalmente, pelo menos para ele, nos primeiros seis meses do ano.
Agenda internacional do presidente
Um dos pontos centrais dos planos de Lula para esse período é uma intensa agenda internacional. O petista pretende realizar pelo menos três viagens ao exterior durante o primeiro semestre de 2026. Os destinos já estão definidos e incluem países estratégicos em diferentes continentes.
Segundo as informações, o presidente deve passar pela Índia, Alemanha e Coreia do Sul. Essas visitas oficiais devem focar em relações diplomáticas, acordos comerciais e cooperação em áreas como tecnologia e meio ambiente.
Transição para o período eleitoral
Após essa fase de compromissos internacionais, a dinâmica do governo federal deve mudar significativamente. A partir do segundo semestre de 2026, Lula deve mergulhar de vez na campanha eleitoral.
Essa mudança de foco coincidirá com uma reconfiguração completa do primeiro escalão. Ministros que decidirem concorrer às eleições de outubro deixarão seus cargos, conforme determina a legislação eleitoral. Com isso, o presidente terá um gabinete modificado antes de dedicar-se integralmente à batalha das urnas.
Constrangimento na reunião ministerial
O encontro ministerial da última semana foi marcado por um episódio considerado constrangedor por alguns participantes. Esteve presente o então ministro do Turismo, Celso Sabino, mesmo ciente de que seria exonerado do cargo em breve.
De acordo com um ex-colega de governo que acompanhou a situação, a presença de Sabino no Palácio do Torto gerou desconforto. “Que constrangimento”, comentou a fonte, que preferiu não se identificar. O agora ex-titular da pasta do Turismo foi demitido dias após a reunião.
As declarações de Lula ocorreram na quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, e reforçam que o mandatário pretende manter um ritmo ativo de trabalho até o limite permitido pela legislação eleitoral, quando então sua atenção se voltará para a sucessão presidencial.