O trecho da rodovia RJ-127 conhecido como Serra de Paracambi foi liberado para o tráfego de veículos após a conclusão de um amplo projeto de reconstrução e melhorias. A obra, realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), teve como objetivo principal garantir a segurança dos usuários após os danos causados por fortes chuvas.
Detalhes das Obras de Infraestrutura
O projeto de revitalização foi abrangente e focou em estabilizar a região, que sofreu com deslizamentos. Foram executados 20 pontos de contenção de encostas, medidas essenciais para prevenir novos desmoronamentos como os registrados em 2024. Além disso, os trabalhos incluíram serviços de drenagem, pavimentação completa e a implantação de nova sinalização viária.
Uma das intervenções mais significativas foi a construção de uma nova ponte com 150 metros de extensão, substituindo estruturas comprometidas e aumentando a capacidade e a segurança do local. O DER também reforçou outras partes da RJ-127 para criar uma barreira mais eficaz contra eventos climáticos extremos.
Compensação Ambiental e Impacto Regional
As obras não se limitaram à infraestrutura. Como parte das medidas de compensação e restauração ambiental, foram plantadas aproximadamente 6 mil mudas de espécies nativas da região. Esta ação visa recompor a cobertura vegetal nas áreas afetadas pela intervenção, promovendo a recuperação do ecossistema local.
A reabertura do trecho é de extrema importância para a mobilidade e a economia de municípios da região. Paracambi, Mendes e Engenheiro Paulo de Frontin são diretamente beneficiados pela volta da normalidade no tráfego, facilitando o deslocamento de moradores, o transporte de mercadorias e o acesso a serviços.
Conclusão e Perspectivas
A liberação da Serra de Paracambi marca o fim de um período de interdição e o início de uma nova fase com mais segurança para os motoristas. O investimento em contenção de encostas e na nova ponte demonstra um esforço para criar uma solução duradoura. O sucesso da obra, no entanto, dependerá da manutenção contínua e da resistência da estrutura frente a futuros eventos climáticos. A ação combinada de engenharia e cuidado ambiental serve como um modelo para intervenções futuras em rodovias com características geográficas semelhantes.
