Nesta segunda-feira, 29 de dezembro de 2025, a oposição ao governo federal deu um novo passo em sua campanha contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Em uma entrevista coletiva realizada em Brasília, parlamentares apresentaram formalmente um novo pedido de impeachment contra o magistrado.
O contexto da polêmica recente
O movimento político acontece no rastro de uma recente e intensa polêmica que envolveu o ministro do STF e o Banco Master. Embora os detalhes específicos desta controvérsia não tenham sido totalmente detalhados na coletiva, ela serve como o pano de fundo imediato para a ação da oposição. A articulação busca capitalizar o momento político para pressionar pela abertura de um processo de cassação do mandato de Moraes no Supremo.
Detalhes da ofensiva política
A entrevista coletiva marcou o lançamento público da ofensiva, com representantes da oposição detalhando os fundamentos jurídicos e políticos do novo pedido. A estratégia envolve a coleta de assinaturas e a mobilização de apoio no Congresso Nacional para que a proposta ganhe tração. Esta não é a primeira vez que o nome de Alexandre de Moraes é alvo de pedidos de impeachment, mas a oposição alega que os fatos recentes criaram um novo patamar de questionamento sobre suas ações.
O clima em Brasília permanece tenso, com a disputa entre os Poderes se acirrando nos últimos dias do ano. A manobra ocorre em um período atípico, entre o Natal e o Ano-Novo, demonstrando a urgência que os grupos oposicionistas atribuem ao caso.
Repercussões e próximos passos
O desfecho desta iniciativa é incerto e depende de uma série de fatores políticos e regimentais. Analistas apontam que, além do mérito jurídico, a jogada tem um claro objetivo de mobilização da base eleitoral e de disputa narrativa no cenário político nacional. A reação do governo, do próprio STF e dos partidos que compõem a base aliada no Congresso será crucial para definir se o pedido avança ou se arquivado.
Enquanto isso, o ministro Alexandre de Moraes, conhecido por seu papel em investigações sensíveis e por decisões polêmicas, torna-se novamente o centro de um debate que mistura Justiça, política e a interpretação da Constituição. O episódio promete alimentar as discussões sobre os limites e a independência do Poder Judiciário nos primeiros dias de 2026.