O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma indicação de peso para o Tribunal Superior do Trabalho (TST). A escolhida foi a desembargadora Margareth Rodrigues Costa, nomeada na última terça-feira, dia 23 de abril.
Trajetória de três décadas na Justiça do Trabalho
Natural de Salvador, na Bahia, Margareth Rodrigues Costa acumula uma extensa carreira na magistratura trabalhista, com mais de 30 anos de atuação. Ela ingressou na carreira em maio de 1990, tendo passado por Varas do Trabalho em cidades baianas como Jacobina, Camaçari e a capital Salvador.
Seu mérito e experiência a levaram à promoção para o cargo de desembargadora no ano de 2014. Desde então, além das funções no Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), ela assumiu a direção da Escola Judicial do TRT entre 2017 e 2019 e já atuou em algumas ocasiões como desembargadora convocada no próprio TST.
Processo de confirmação no Senado Federal
A indicação presidencial é apenas o primeiro passo. Agora, o nome da desembargadora precisa ser confirmado pelo Senado Federal. O processo inicia com uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
Caso receba o aval dos senadores da CCJ, a indicação de Margareth Rodrigues Costa seguirá para votação em plenário. A vaga no TST foi aberta devido à aposentadoria do ministro Aloysio Corrêa da Veiga.
Lista tríplice formada apenas por mulheres
Um detalhe importante desta indicação é que o nome da magistrada baiana integrava uma lista tríplice enviada ao presidente Lula, que tinha uma característica marcante: era composta exclusivamente por mulheres. A escolha de Margareth Costa a partir dessa lista reforça a presença feminina em um dos mais altos cargos da Justiça trabalhista brasileira.
Atualmente lotada no TRT da 5ª Região (Bahia), a futura ministra, se aprovada, levará para Brasília uma vasta experiência construída ao longo de décadas de dedicação ao Direito do Trabalho.
