Um suspeito de assassinar um homem dentro de uma academia na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, foi morto em um confronto com a Polícia Militar em Belo Horizonte nesta segunda-feira, dia 29. A ação marca o desfecho de uma investigação que começou em setembro, após o crime violento na Zona Sul carioca.
Operação policial em Minas Gerais
De acordo com o boletim de ocorrência, o Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) da PM mineira recebeu informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre a possível localização do foragido. O alvo era Jhony Horta Pereira, de 23 anos, que tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio.
O setor de inteligência da PM conseguiu levantar o endereço onde o suspeito estaria, no bairro Minaslândia, na Região Norte de Belo Horizonte. Ao chegarem ao local, os policiais militares, ainda do lado de fora da residência, avistaram Jhony portando uma arma de fogo.
Confronto e morte do suspeito
Os agentes ordenaram que o homem soltasse a pistola, mas ele não acatou a determinação. Diante da negativa, os policiais forçaram o portão e adentraram a casa, encontrando o suspeito na varanda. Novamente, foi dada a ordem para que ele se rendesse e largasse a arma.
Segundo a versão oficial registrada no boletim, Jhony Horta Pereira não obedeceu e, em vez disso, apontou a pistola na direção dos policiais. Foi nesse momento que os agentes reagiram e efetuaram os disparos. O suspeito foi socorrido e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, mas não resistiu aos ferimentos.
Ligação com o crime na Rocinha e apreensões
A investigação apontava Jhony como o principal suspeito de um homicídio ocorrido no dia 26 de setembro, dentro de uma academia na comunidade da Rocinha, em São Conrado. O crime foi particularmente violento, com a vítima sendo atingida por vários tiros na cabeça.
O boletim de ocorrência também informa que o homem era membro da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Após o confronto, na casa do suspeito, os policiais apreenderam uma pistola ponto nove milímetros já carregada, munições adicionais e uma caminhonete com placas clonadas e registro de furto.
O caso, que chocou a Rocinha em setembro, teve seu suposto autor eliminado em uma operação policial em outro estado, evidenciando a atuação integrada das forças de segurança e a mobilidade de criminosos ligados ao tráfico de drogas entre diferentes regiões do país.