Um homem de 24 anos foi preso pela Polícia Militar em Grão Mogol, no Norte de Minas Gerais, acusado de cometer uma série de furtos e atos de perturbação. O caso ganhou destaque porque o suspeito teria furtado a mesma farmácia pela terceira vez, desrespeitando uma decisão judicial que o proibia de se aproximar do estabelecimento.
Sequência de crimes em estabelecimentos comerciais
De acordo com o relato da Polícia Militar, os fatos ocorreram no domingo, dia 28, e na segunda-feira, dia 29. A balconista da farmácia alvo dos furtos informou aos militares que o jovem chegou ao local proferindo xingamentos e subtraiu um frasco de enxaguante bucal.
Em seguida, o suspeito se dirigiu a uma loja de móveis, onde manteve um comportamento agressivo e tentou furtar um aparelho celular. Ainda segundo as informações, ele também se deslocou até o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade, continuando com atitudes exaltadas.
Prisão em flagrante e descumprimento de ordem judicial
Os policiais localizaram e prenderam o homem em sua residência. Durante a ação, foi constatado um agravante significativo: existia uma decisão judicial determinando que ele não podia se aproximar da farmácia vitimada, em razão dos crimes anteriores cometidos no mesmo local.
Outro fato que chamou a atenção foi a condição da tornozeleira eletrônica que o suspeito deveria utilizar. Os militares verificaram que o dispositivo de monitoramento estava completamente descarregado, o que comprometeu sua função. O produto furtado na farmácia, o enxaguante bucal, foi recuperado durante as buscas e devolvido ao estabelecimento.
Histórico criminal e encaminhamento
Além do crime de furto investigado neste último episódio, o homem de 24 anos já possui registros policiais por outros delitos. Seu histórico inclui passagens por perturbação do sossego, ameaça e resistência, conforme levantamento da PM.
Após a prisão em flagrante, o indivíduo foi conduzido à delegacia da Polícia Civil de Grão Mogol para os procedimentos cabíveis. O caso será investigado, e as novas evidências, como o descumprimento da ordem judicial e a condição da tornozeleira, serão apresentadas à Justiça.