Um violento incêndio atingiu a comunidade Vila Esperança, localizada no município de Cubatão, no litoral de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 25 de janeiro. As chamas destruíram 11 moradias construídas em madeira, causando pânico entre os residentes e gerando uma densa coluna de fumaça escura que pôde ser vista a distância.
Combate às chamas e socorro às vítimas
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 10h20 para atender a ocorrência na Travessa Rio de Janeiro. Para conter o avanço do fogo, foram mobilizados 18 profissionais em seis viaturas. O trabalho de combate foi intenso e, segundo a corporação, o incêndio foi finalmente extinto por volta das 12h45.
Durante a ação, quatro pessoas precisaram de atendimento médico. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu as vítimas, que apresentavam diferentes tipos de ferimentos:
- Um homem com queimaduras de primeiro grau nos membros superiores.
- Uma mulher que sofreu com a inalação de fumaça.
- Outras duas pessoas que tiveram crise nervosa em decorrência do susto e da situação traumática.
Apoio às famílias desabrigadas
Após o controle do fogo, as equipes da prefeitura permaneceram no local para prestar assistência às famílias afetadas. A Defesa Civil Municipal, a Secretaria de Assistência Social e o Fundo Social de Solidariedade estão no terreno para avaliar os danos e fornecer o suporte necessário aos moradores que perderam seus pertences e suas casas.
A tragédia na Vila Esperança expõe, mais uma vez, a vulnerabilidade de comunidades com construções precárias frente a sinistros deste tipo. A rápida propagação do fogo entre as estruturas de madeira dificultou o trabalho dos bombeiros e ampliou os estragos.
Resposta das autoridades
A atuação coordenada entre os bombeiros, o Samu e os órgãos municipais foi fundamental para evitar consequências mais graves. O foco agora é garantir abrigo, alimentação e apoio psicossocial para as vítimas, enquanto se inicia a avaliação dos prejuízos materiais totais.
Incidentes como este reforçam a importância de políticas públicas de prevenção a incêndios e de urbanização em áreas de risco, além da necessidade de respostas ágeis e integradas em situações de emergência.
