IPCA de dezembro é de 0,25% e inflação anual fecha em 4,41%
Inflação de 2025 fecha em 4,41%, dentro da meta do BC

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta terça-feira, 23 de dezembro de 2025, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma variação de 0,25% no mês de dezembro. Com esse resultado, a inflação oficial do país encerrou o ano de 2025 com um acumulado de 4,41%.

Meta do Banco Central é respeitada

O índice acumulado nos últimos doze meses, também de 4,41%, manteve-se dentro da banda estabelecida como meta pelo Banco Central. O sistema de metas de inflação vigente no Brasil tem como centro a taxa de 3,00%, com um intervalo de tolerância que vai de 1,5% a 4,5%. Portanto, o resultado anual encontra-se no limite superior da meta, mas ainda dentro do parâmetro considerado aceitável pelas autoridades monetárias.

A divulgação dos dados de dezembro consolida o panorama inflacionário do ano e é um dos indicadores mais aguardados por economistas, mercados e pelo próprio governo para balizar decisões futuras.

Contexto e importância do dado

O IPCA é considerado o termômetro oficial da inflação no Brasil. Ele mede a variação dos preços de uma cesta de produtos e serviços consumida por famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, abrangendo as principais regiões metropolitanas do país.

Manter a inflação dentro da meta é um dos principais objetivos do Banco Central, que utiliza a taxa básica de juros (Selic) como seu principal instrumento para controlar os preços. Um índice dentro do esperado, como o registrado em 2025, tende a trazer mais previsibilidade para a economia e pode influenciar decisões sobre a política monetária nos próximos meses.

O que vem pela frente?

Com o fechamento do ano, a atenção agora se volta para as projeções e os desafios de 2026. O cumprimento da meta em 2025, ainda que no limite superior, pode ser visto como um fator de alívio, mas especialistas alertam para a necessidade de monitoramento contínuo das pressões de custos e da dinâmica da demanda.

O resultado consolida um ano em que a inflação mostrou desaceleração em relação a períodos anteriores, refletindo o impacto das políticas econômicas adotadas e do cenário internacional. A continuidade desse controle será crucial para o planejamento de consumidores, empresas e investidores.