Um caso inusitado envolvendo um paciente que deixou um atendimento médico para curtir uma festa chamou a atenção no Amapá. Vídeos que viralizaram nas redes sociais mostram um homem dançando em uma festa de aparelhagem enquanto segura um soro intravenoso, ainda com o acesso no braço.
Fuga do atendimento e ida para a festa
De acordo com apurações, os fatos ocorreram na noite de sábado, 27 de abril, durante a festa de aparelhagem promovida pela prefeitura de Macapá. O homem havia recebido atendimento em um posto médico montado no próprio local do evento. Após ser medicado, ele não seguiu as recomendações e deixou o posto, indo direto para a área da festa.
Nas imagens que circularam amplamente, é possível ver o indivíduo, com a bolsa de soro na mão e o cateter no braço, misturado ao público, aproveitando a música. A cena gerou estranheza e preocupação por parte de outros frequentadores.
Intervenção do Samu e da Polícia Militar
Diante da situação, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para retirar o paciente do local e levá-lo a um hospital para a continuidade do tratamento. Ele chegou a ser retirado da festa, mas conseguiu voltar, insistindo em permanecer no evento.
A situação exigiu uma nova intervenção, desta vez com a participação de equipes da Secretaria Municipal de Saúde. Mesmo assim, o paciente se recusou a cooperar. Foi necessária a atuação da Polícia Militar para conduzi-lo e garantir que ele recebesse os cuidados médicos adequados. A identidade do homem não foi divulgada pelas autoridades.
Contexto do evento e repercussão
A festa de aparelhagem ocorreu na praça Jacy Barata Jucá, no centro de Macapá, e fazia parte da programação oficial de fim de ano da capital. As aparelhagens são uma expressão cultural forte na região Norte do Brasil e tradicionalmente reúnem um grande número de pessoas.
O episódio levantou debates nas redes sociais sobre a responsabilidade dos pacientes e os desafios dos serviços de saúde em eventos de grande porte. O caso também ilustra a dificuldade de controle em situações onde o público está em clima de festa.
O fato serviu como um alerta para a organização de eventos públicos, destacando a necessidade de protocolos claros para situações envolvendo a saúde dos participantes, mesmo quando um atendimento básico está disponível no local.
