O jornalismo brasileiro está de luto nesta terça-feira, 30 de dezembro de 2025. Morreu o comunicador Caio Álex, conhecido por ter apresentado o telejornal do SBT Rio. Ele tinha 30 anos de carreira e estava internado no hospital Santa Izabel, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
Uma carreira marcante no jornalismo
A notícia do falecimento foi divulgada pela InterTV, emissora afiliada da TV Globo onde Álex trabalhava atualmente. Em uma publicação no Instagram, a empresa expressou seu pesar: "É com imensa tristeza que nossa família Inter TV se despede hoje do repórter Caio Álex. Seu talento, dedicação e paixão pelo jornalismo deixaram uma marca que jamais será esquecida. Nossos sentimentos à família e amigos".
A trajetória profissional de Caio Álex foi extensa e passou por algumas das principais redes de comunicação do país. Ele atuou na Rádio Tupi, CNT, Band e SBT. Na emissora de Silvio Santos, ele permaneceu por oito anos, saindo apenas em 2024 para contribuir com a InterTV em Cabo Frio.
Um marco para a representatividade
Um dos momentos mais significativos de sua carreira ocorreu em 2019, no Dia da Consciência Negra. Naquela data, Caio Álex fez história ao se tornar o primeiro jornalista negro a apresentar o SBT Rio, quebrando barreiras e abrindo caminhos para maior diversidade nas bancadas dos telejornais brasileiros.
Após esse feito, ele seguiu apresentando outras edições do telejornal, atuando como interino de Isabele Benito. Sua competência e presença de tela garantiram seu lugar no noticiário local, conquistando a confiança do público e dos colegas de profissão.
Uma perda em um ano de luto
A morte de Caio Álex se soma a outras perdas significativas que marcaram o cenário cultural e midiático em 2025. O ano viu partir grandes nomes como Preta Gil, Arlindo Cruz, Angela Ro Ro, Luis Fernando Verissimo, Lô Borges, Jimmy Cliff e o papa Francisco, deixando um vazio no coração de milhões de fãs e admiradores.
O legado de Caio Álex, no entanto, permanece. Suas três décadas dedicadas ao jornalismo, sua luta por representatividade e sua paixão pela profissão servirão de inspiração para as futuras gerações de comunicadores. A família, os amigos e os colegas de trabalho agora se unem no luto pela partida precoce de um profissional que marcou a história da televisão brasileira.