O rapper e produtor musical Sean "Diddy" Combs entrou com um pedido de soltura imediata junto à Justiça dos Estados Unidos. A ação judicial, movida na quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, contesta a validade da pena de 50 meses de prisão a que ele foi condenado.
Argumentos da defesa contra a sentença
A defesa do artista alega que a punição aplicada pelo tribunal federal foi excessiva. Segundo os advogados, a sentença teria sido baseada em interpretações que extrapolaram o veredito do júri. O documento judicial ressalta que, para os crimes pelos quais Combs foi condenado, as penas costumam ser inferiores a 15 meses, mesmo em situações com comprovação de coerção.
A condenação de Diddy ocorreu em julho de 2025, quando um júri o considerou culpado por duas acusações de transporte de pessoas para fins de prostituição. No entanto, o artista foi absolvido de crimes mais graves, como tráfico sexual e extorsão, que poderiam ter resultado em penas muito mais severas.
Histórico de violência e recurso à Primeira Emenda
Durante a audiência de sentença, realizada em outubro, o juiz federal Aran Subramanian deixou claro que o histórico de violência do rapper influenciou sua decisão ao determinar a pena.
Além de contestar a extensão da sentença, a defesa tenta reverter a condenação utilizando um argumento baseado na Primeira Emenda da Constituição americana. Os advogados sustentam que as interações sexuais e as filmagens realizadas por Combs estariam protegidas pelo direito à liberdade de expressão.
Prisão atual e previsão de liberdade
Atualmente, Sean Combs cumpre sua pena no Instituto Correcional Federal Fort Dix, localizado em Nova Jersey. Se o pedido de soltura imediata não for aceito, a data de libertação do rapper está prevista apenas para maio de 2028.
O caso continua em aberto, com a Justiça americana analisando os novos argumentos apresentados pela defesa do influente nome do entretenimento.