Professora atacada por filhote de onça-parda ao voltar de moto em MT
Professora atacada por filhote de onça-parda em MT

Uma professora do ensino fundamental foi atacada por um filhote de onça-parda na tarde de quarta-feira (17), enquanto retornava para casa de motocicleta. O incidente ocorreu no distrito de Água Fria, em Chapada dos Guimarães, a aproximadamente 65 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso.

O momento do ataque na estrada

A educadora, que preferiu não se identificar, pilotava sua moto com velocidade reduzida por volta das 18h30. Ela explicou ao g1 que tinha receio de encontrar antas no trecho da rodovia MT-040, quando foi surpreendida pelo felino.

"Consegui me livrar dela porque buzinei e acelerei a moto várias vezes", relatou a professora. "Acredito que isso a assustou, mas, ainda assim, fui atingida no calcanhar pelas garras dela. Tive arranhões e um ferimento leve".

Atendimento e reação das autoridades

Após o susto, a mulher conseguiu chegar até a cidade e procurou atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ela confirmou que recebeu a medicação necessária e passa bem.

Na unidade de saúde, uma das atendentes informou que acionaria as autoridades competentes, por se tratar de um animal silvestre. Entretanto, nenhum boletim de ocorrência foi registrado sobre o caso e o Corpo de Bombeiros também não foi acionado.

Proximidade com o Parque Nacional

O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (União), comentou o ocorrido. Ele destacou que o trecho da rodovia onde o ataque aconteceu fica próximo ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

"É uma área onde as onças costumam se refugiar, assim como outros animais silvestres", explicou o gestor municipal, contextualizando o aparecimento do animal na via.

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é uma Unidade de Conservação Federal com 33 mil hectares, localizada entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães. Criado em abril de 1989, o parque protege importantes ecossistemas do Cerrado, assegura a preservação de recursos naturais e sítios arqueológicos, e permite atividades de visitação, educação e pesquisa.