Um casal protagonizou um episódio de confronto com a Polícia Militar após estacionar em local proibido no bairro Palestra, em São José do Rio Preto (SP), no último sábado (27). A situação, que começou com uma infração de trânsito, escalou para desobediência, fuga e agressões contra os agentes.
Da infração de trânsito à perseguição policial
Durante um patrulhamento de rotina pela Avenida Piedade, os militares avistaram um veículo estacionado de forma irregular. Ao se aproximarem para orientar o condutor, ele ignorou a ordem de parada e iniciou uma fuga, mesmo com a viatura acionando sinais luminosos e sonoros. A perseguição terminou próximo à residência do motorista, onde o veículo foi finalmente abordado.
Confronto físico e agressões
Ao ser interceptado, o homem de 47 anos saiu do carro e partiu para cima de um dos policiais, iniciando uma luta corporal. Sua esposa, de 45 anos, também interveio no conflito, agredindo a equipe com tapas e arranhões. De acordo com o relato da PM, foi necessário usar a força e algemas para imobilizar o casal e controlar a situação.
Os agentes relataram que o condutor apresentava claros sinais de embriaguez: forte odor de álcool, olhos avermelhados e fala arrastada. Ele próprio admitiu ter consumido bebida alcoólica e confessou aos policiais que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Versão do casal e desfecho do caso
Na Central de Flagrantes, o homem deu sua versão dos fatos. Alegou que estava voltando do supermercado com a esposa e parou em um açougue para realizar um pagamento via PIX. Disse também que não percebeu a ordem de parada e não acreditou que a determinação fosse para ele.
O casal afirmou que os policiais usaram força desnecessária durante a abordagem, o que teria gerado a confusão. Eles negaram ter agredido os agentes e disseram que testemunhas poderiam confirmar sua narrativa.
Após serem ouvidos, o homem forneceu uma amostra de sangue para exame de dosagem alcoólica e ambos foram liberados. O caso foi registrado e segue sob investigação das autoridades competentes.