A cidade de Feira de Santana, segunda maior da Bahia, foi palco de um crime brutal no domingo (28). Um açougueiro de 32 anos foi executado a tiros, e o ato foi gravado e divulgado nas redes sociais pelos próprios criminosos, chocando a população local.
Detalhes do crime no bairro Tomba
O homicídio ocorreu por volta das 19h, na Rua D, Conjunto Fraternidade, localizado no bairro Tomba. A vítima foi identificada como Márcio Rocha Matos. Segundo informações da Polícia Civil, ele estava em uma motocicleta quando foi surpreendido por dois homens que chegaram ao local em uma bicicleta.
As imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento exato dos disparos. Após a execução, um terceiro suspeito se aproxima da cena para filmar o corpo de Márcio caído no chão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas confirmou a morte da vítima ainda no local.
Investigações em andamento
A Delegacia de Homicídios (DH) de Feira de Santana assumiu a investigação do caso. De acordo com a polícia, diligências e oitivas estão sendo realizadas para esclarecer a autoria e a motivação do crime. Guias para perícia e remoção do corpo já foram expedidas.
O compartilhamento do vídeo da execução nas plataformas digitais adiciona um componente de crueldade e busca de notoriedade ao crime, prática que tem se tornado cada vez mais comum em casos de violência extrema.
Outro homicídio no mesmo fim de semana
A violência no fim de semana em Feira de Santana não se limitou ao caso do açougueiro. No sábado (28), outro homicídio foi registrado na Travessa Itambé, no bairro Jardim Cruzeiro.
A vítima foi identificada como Wendel de Jesus da Conceição, conhecido como “Guel”, de 22 anos. Testemunhas relataram que ele foi perseguido por suspeitos em uma motocicleta antes de ser morto. Os criminosos fugiram após o crime.
A Polícia Civil informou que existem câmeras de videomonitoramento próximas ao local, e as imagens serão cruciais para as investigações. O corpo de Wendel foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realização da necropsia.
Os dois casos reforçam o alarmante cenário de violência urbana na região, exigindo respostas efetivas das autoridades de segurança pública.