Uma operação da Polícia Militar resultou na destruição de uma extensa plantação de maconha na zona rural de Terra Alta, no nordeste do estado do Pará. A ação, divulgada nesta segunda-feira (29), utilizou tecnologia de ponta para localizar e neutralizar o cultivo ilegal em uma área de mata fechada e de difícil acesso.
Tecnologia a serviço do combate ao crime
De acordo com as informações da PM, a descoberta do local se deu inicialmente por meio de imagens de satélite. Após a identificação suspeita, os policiais realizaram sucessivos sobrevoos com um drone para confirmar a existência da plantação e planejar a abordagem na comunidade de Umirizal.
As ferramentas tecnológicas foram essenciais para mapear a região isolada e permitir que a força-tarefa chegasse até o cultivo, que estava estrategicamente escondido em meio à vegetação densa.
Volume apreendido e confronto
No local, os policiais encontraram um grande volume de drogas. Foram apreendidos aproximadamente 400 pés de maconha em fase de cultivo. Além disso, os agentes localizaram 250 mudas da planta acondicionadas em sacos plásticos e cerca de 350 unidades já em processo de secagem.
As características do material, principalmente a grande quantidade em fase de secagem, indicavam que a produção seria destinada à comercialização no mercado ilegal.
A operação não transcorreu sem resistência. No momento da apreensão, criminosos que estavam escondidos na mata abriram fogo contra os policiais. Houve troca de tiros, mas, felizmente, não foram registrados feridos entre os agentes ou prisões no momento. Os suspeitos conseguiram fugir aproveitando o terreno acidentado.
Destruição no local e investigações
Diante da logística complexa para retirar todo o material, os policiais optaram por destruir parte da plantação no próprio local. A decisão foi tomada devido ao difícil acesso à região. O restante da maconha apreendida foi recolhido e encaminhado para a delegacia de Terra Alta.
As autoridades agora conduzem investigações para tentar identificar os responsáveis pela organização do cultivo ilegal. A polícia trabalha com a hipótese de que se trata de um esquema de crime organizado, dada a dimensão da plantação e a estrutura encontrada.
A operação reforça o uso de métodos modernos, como inteligência por satélite e drones, no combate a crimes ambientais e ao narcotráfico em áreas remotas da Amazônia.
