Três mortes por afogamento em 24 horas em Sergipe, incluindo duas crianças
Três mortes por afogamento em Sergipe em 24 horas

O estado de Sergipe foi atingido por uma triste sequência de fatalidades nas últimas 24 horas. Três mortes por afogamento foram confirmadas pelas autoridades, com casos registrados na capital Aracaju e no município de Japoatã. As informações foram divulgadas pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Duas crianças perdem a vida na capital

Em Aracaju, a tragédia atingiu duas famílias com a morte de crianças pequenas. O primeiro caso envolveu um bebê de apenas um ano de idade, que se afogou na quarta-feira, dia 24. Apesar do atendimento imediato do Samu e do encaminhamento com vida para um hospital, a criança não resistiu.

O segundo registro fatal na capital aconteceu no Bairro Suíssa. Uma criança de dois anos morreu após um afogamento dentro de uma residência, reforçando os perigos que ambientes domésticos podem representar para os pequenos.

Adolescente é vítima em Japoatã

Fora da capital, a cidade de Japoatã também registrou uma morte trágica. A vítima foi um adolescente de 15 anos. Até o momento, as circunstâncias exatas que levaram ao afogamento do jovem não foram divulgadas pelas autoridades competentes.

Números preocupantes de afogamentos no estado

Os casos recentes ampliam uma estatística já preocupante em Sergipe. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, 19 mortes por afogamento foram registradas no estado apenas em 2024. O balanço geral do ano, contabilizado até novembro, aponta para 25 ocorrências fatais do tipo.

Em contrapartida aos óbitos, os bombeiros também registraram um número significativo de intervenções bem-sucedidas: 153 salvamentos durante situações de afogamento foram realizados no período, destacando a importância do trabalho de prevenção e resposta de emergência.

As ocorrências servem como um alerta para a necessidade de redobrar os cuidados, especialmente com crianças, em piscinas, praias, rios e até mesmo em ambientes residenciais com baldes, banheiras e vasos sanitários, que podem representar risco de afogamento.