O ano de 2025 deixou um rastro de saudade no cenário global com a partida de figuras emblemáticas que marcaram o entretenimento, a política, as artes e os esportes. De líderes religiosos a ícones da cultura pop, o mundo se despediu de nomes que construíram legados inesquecíveis. Esta retrospectiva relembra as histórias e contribuições dessas personalidades.
Perdas no mundo das artes e do entretenimento
O cinema e a música sofreram baixas significativas. Em janeiro, o visionário cineasta David Lynch, criador da série Twin Peaks, faleceu aos 78 anos, vítima de enfisema pulmonar. A música perdeu a cantora Marianne Faithfull, musa do rock britânico dos anos 1960, e o cineasta brasileiro Cacá Diegues, um dos pilares do Cinema Novo, que morreu aos 84 anos no Rio de Janeiro.
O cenário internacional também chorou a perda do ícone do heavy metal Ozzy Osbourne, que faleceu em julho aos 76 anos após longa batalha contra o Parkinson, e do ator Robert Redford, lenda de Hollywood, que partiu aos 89 anos em setembro. No Brasil, a dor foi profunda com a morte da cantora e apresentadora Preta Gil, aos 50 anos, em 20 de julho, após luta contra um câncer no intestino. O samba perdeu Arlindo Cruz, aos 66 anos, e o multi-instrumentista Hermeto Pascoal, aos 88.
Outras partidas notáveis incluem:
- Val Kilmer, ator de Top Gun, morreu em abril aos 65 anos por complicações de uma pneumonia.
- Michelle Trachtenberg, estrela de Buffy the Vampire Slayer, faleceu em fevereiro aos 39 anos.
- Michael Madsen, ator de Cães de Aluguel, foi encontrado sem vida em sua casa em julho, aos 67 anos.
- Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, morreu em dezembro aos 91 anos.
Líderes religiosos e figuras políticas
O mundo testemunhou a partida de importantes líderes espirituais. O Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, faleceu em 21 de abril, aos 88 anos, vítima de um acidente vascular cerebral seguido de insuficiência cardíaca. No espiritismo brasileiro, a perda foi de Divaldo Franco, um de seus principais médiuns, que morreu em maio aos 98 anos em Salvador.
Na política, o ano começou com a morte do fundador da extrema-direita francesa, Jean-Marie Le Pen, aos 96 anos. O ex-presidente uruguaio e símbolo da esquerda latino-americana, José "Pepe" Mujica, encerrou sua trajetória em maio aos 89 anos, após câncer no esôfago. O ex-presidente de El Salvador, Mauricio Funes, morreu em janeiro aos 65 anos na Nicarágua, onde estava asilado.
Esportes, literatura e outras áreas
O esporte se despediu de grandes nomes. A lenda do basquete brasileiro, Wlamir Marques, partiu em março aos 87 anos. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, morreu em julho aos 93 anos. O boxe perdeu o campeão George Foreman, que faleceu de forma "natural" aos 76 anos.
A literatura mundial perdeu o peruano Mario Vargas Llosa, Nobel de Literatura de 2010, que morreu em abril aos 87 anos. No Brasil, faleceram a escritora Marina Colasanti, nona vez vencedora do Jabuti, e seu marido, o poeta Affonso Romano de Sant'Anna, além do cronista Luis Fernando Verissimo, aos 88 anos.
O jornalismo também foi impactado, com a morte de fundadores de veículos importantes: José Roberto Guzzo (J.R. Guzzo), um dos fundadores da revista Veja, e Mino Carta, outra referência do setor.
Esta retrospectiva de 2025 serve como uma homenagem à memória dessas personalidades que, cada uma à sua maneira, moldaram o mundo com seu talento, liderança e humanidade. Suas histórias permanecem vivas em suas obras, conquistas e no legado que deixaram para as futuras gerações.